
Merda é o que me apetece dizer!
Merda para as calças
Merda é o que me apetece dizer!
Vivemos num mundo onde tudo parece ter um preço mas um preço sem valores.
Quero comprar umas calças, basta ter dinheiro para o fazer. Mas e se só houver um par de calças para vender e formos duas a querer comprar?! Lei da selva!
Desejo muito as ‘calças’ que vi numa montra. Bonitas e elegantes. As calças que têm o brilho e o valor do ouro e a resistência do diamante. As calças que vão durar para sempre e vão contar uma história. É hora de lutar por elas. Malta eu vou lutar por elas.
Luta… uma luta desigual, de um lado os valores do outro lado a sorrateirice. Pela calada a pulga que tinha atrás da orelha salta ganha vida e as ‘calças’ tinham sido compradas pela pessoa a quem confiei o meu desejo. Primeiro, fico sem chão. Não pelas calças mas pela bofetada que a vida me deu. Alguém em quem confiava, de forma ardilosa e premeditada retira-me o prazer de um objecto para satisfação primária do seu Ego. De facto, primeiro nós, depois nós e só depois os outros. Concordo perfeitamente. Só há um senão… falta o MAS. Um MAS maiúsculo que é o RESPEITO.
Trabalhei, suei, lutei para conseguir as minhas calças de sonho e são o meu orgulho. São minhas, fruto do meu investimento, da minha dedicação. A seguir, o que acontece? Alguém me rouba as calças.
Merda, pah!
Fico nua, fico gélida de frio mas acima de tudo surpreendida pela ousadia e à vontade de quem me roubou. Valores?!
É fútil! São umas simples calças, dizem-me.
Ok, até aqui (mas só me apetece dizer… e se fosses à merda). E o resto? Ninguém vê o que se passa?
O que fizeram aos valores?
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